Futuro que já é passado…

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As soluções de comunicação digital deixaram de ser apenas temas de conversa e reflexão para serem uma realidade. Os termos SEO, SEM, SoLoMo, Social Media, etc. fazem parte da realidade de muitas empresas, no entanto, na área do turismo – salvo raras excepções – estes termos continuam ainda a ser apenas tema de conversa.

Discute-se há vários anos a importância da internet no turismo e nos seus modelos de negócio. Vários são também os exemplos dados sobre a importância do online nos resultados offline, quer de unidades hoteleiras, como de serviços complementares. No entanto, poucas são as acções concretas que vemos a serem implementadas.

O marketing boca-a-boca (mouth-to-mouth) sempre foi apelidado de “o mais eficaz mecanismo de promoção” de produtos ou negócios, também o é e sempre será numa área como a do Turismo. Quantos de nós não escolhemos o nosso destino de férias, hotel, companhia área, etc. após uma consulta junto de amigos, após uma tertúlia na qual as viagens e as férias foram o tema? O marketing digital, principalmente através das redes sociais, veio ampliar este conceito. Uma conceito mais social que qualquer outro, já que nós procuramos insistentemente a aprovação dos nossos pares.

Estamos cada vez mais ligados e partilhar o nosso dia-a-dia é, para muitos de nós, essencial. Pasme-se então com o facto de muitos dos negócios na área do Turismo, não tirarem partido disso mesmo.

Numa análise transversal aos diferentes players nacionais, poucos são os casos em que o aproveitamento das ferramentas mais básicas – e-mail marketing, social media e website – são utilizadas de uma forma optimizada. Falta em muitos casos uma visão estratégica e um caminho.

O digital deixou de ser uma tendência, é uma certeza. É com essa certeza que devemos de contar diariamente, o nosso trabalho deve incidir nessa certeza e procurar remover as dúvidas dos consumidores. Tempo é dinheiro, diz a velha expressão e actualmente, tempo é informação e ela corre a uma velocidade assustadoramente impressionante. Não vale a pena reflectir é hora de actuar.